sábado, 7 de dezembro de 2013

AEEE- DEFICIÊNCIA VISUAL



LEITURA DE IMAGEM, EM ARTES VISUAIS, NA ESCOLA:
O OLHAR E O VER DO ALUNO
 DISCRIÇAO DE UMA PAISAGEM                                                                        



 
















Fonte: www.diaadiaeducação.pr.gov.br/portais/pde/arquivos/1530-8pdf
Legenda: NM. RIBEIRO- Artigos relacionados a leitura de imagens


DESCRIÇÃO: “Ao primeiro olhar mostra-se uma casa, contudo, porém é um portal, não existe a parede lateral, somente a frente com telhado, na qual tem uma porta com um retrato de um rosto oriental. Há um portão que dá acesso a um riacho que fica entre as montanhas e um gramado. Em frente a esse portão, há um caminho, à direita, e à esquerda um canteiro que em sua frente há uma árvore com flores rosa, com miolo vermelho. No tronco da árvore foi abandonado um rastelo e uma enxada, existem quatro montes de folhas secas. Próximo ao riacho, existem árvores com poucas folhas. Essa imagem lembra o movimento Fauvista devido os contornos escuros e
as cores puras e fortes e, ainda, as formas simples de retratar. Em relação a essa imagem podemos estudar e aprender sobre paisagens naturais, pontos, linhas, plano, ângulos, figuras geométricas, retas, semirretas, segmento de retas e ainda sobre área. Podemos também refletir sobre o desmatamento, as formas de relevo, como nascem os rios, os tipos de solos, as estações do ano e também o tipo de vegetações. Nessa “paisagem tem uma árvore que lembra um pessegueiro ou uma cerejeira muito comum no Japão, aliás, essa imagem lembra os desenhos orientais, não só pela cerejeira, mas também pela luminosidade do sol muito característico daquela região”.          

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

AEE-DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

BRINCADEIRA SIMBÓLICA- Fazer uma Pizza


                                                                                                                                                  Figura-01

     Sugestão da brincadeira  Simbólica - uma atividade lúdica, que favorece o desenvolvimento da comunicação, cognitivo e social do aluno com deficiência Intelectual. O desenvolvimento do simbolismo tem como função assimilar a realidade através da simples inversão de papéis. Exemplo a criança imita a mamãe fazendo comida, algo de sua vivência cotidiana. 



                                                                  Figura-02

DESCRIÇÃO  Segundo Piaget o simbolismo é uma forma de assimilação do real e um meio de auto expressão, pois a medida que a criança brinca, representando os papéis da mãe, reproduzindo  os papéis de professores e aluno, ele está ao mesmo tempo , criando novas cenas e também imitando situações reais por ela vivenciadas. No brincar faz de conta, conforme Johanna Franco de Melo Terapeuta Ocupacional (...) preparar uma pizza com todos os ingredientes, utiliza os seguintes materiais para confeccionar: tesoura, linha, agulha e feltro (marrom, vermelho, verde, amarelo, branco, preto). Veja a figura 2.

                        
 OBJETIVOS: Enriquecer as capacidades intelectuais, afetivas e motora fina  do aluno preparando-o para a aprendizagem mais sistematizada na utilização de atividades envolventes.

APLICABILIDADE: O professor da sala de recurso em articulação com o professor da sala comum planeja a atividade de uma forma agradável, concreta e realiza na sala de recursos  através de atividade envolvente, motivando o aluno que apresenta deficiência Intelectual na compreensão do objetivo da brincadeira simbólica para sua construção com autonomia e ainda faz a observação e após questionamentos sobre como o aluno, foi capaz de realizar e para que?. O professor do AEE poderá incentivar ao aluno expressar oralmente construindo um texto com representação plástica da atividade construída. As intervenções contribuem para o avanço do aluno fazendo-o a refletir sobre o que está fazendo, abertura para o diálogo, a escuta atenta e o respeito às diferenças.



REFERÊNCIAS: RIZZE Leonor e Regina Célia Haydt-Aividades Lúdicas na Educação da Criança.
  GOMES Daisy e Ana Maria Ferlin-de 90 Ideias de Jogos e Atividades para Sala de Aula.
 Sugestão das fotos da Terapeuta Ocupacional Johanna Franco de Melo  Pesquisa -http://johannaterapeutaocupacional.












quinta-feira, 29 de agosto de 2013

TECNOLOGIA ASSISTIVA

                                        TECNOLOGIA ASSISTIVA                                                                                                                                             
 Tecnologia Assistida, segundo  Bersh (2006,p.2): "Deve ser entendida como um auxílio que promoverá a ampliação de uma habilidade funcional deficitária(...)". Um aluno com deficiência física pode ter dificuldade em realizar muitas destas tarefas rotineiras na escola e por isso depende de ajuda e cuidados de outra pessoa. A tecnologia assistiva que desejamos realizar com criatividade os problemas funcionais de pessoas com deficiência para que as mesmas tarefas do cotidiano sejam realizadas de outro modo.
 Para que isso aconteça podemos introduzir um recurso que favoreça o desempenho da atividade planejada. A escolha do método de acesso ao aluno  irá depender das necessidades, das habilidades do aluno e da atividade a ser realizada.

Objetivo: Proporcionar ao aluno a utilização das letras, abordando diversas considerações:
- Comparar Palavras (imagens) quanto às semelhanças sonoras ( letras iniciais).
- Perceber que a letra inicial  possui sons diferentes.
- Compreender que para aprender a escrever é preciso refletir sobre os sons das letras.
- Consolidar as correspondências grafonicas, conhecendo todas as letras e suas correspondências sonoras.
- O processo de seleção da letra pode ser feita pelo aluno de forma direta e indireta.

 1.  Prancha de letras
 Um tablet contendo todo o alfabeto e fichas com imagens






Utilizando as Tecnologias Assistivas




2. Adaptações Físicas ou Órteses: São todas as adaptações ou aparelhos fixados e utilizados no corpo do aluno e que facilitam a interação do mesmo com o computador.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013



O PAPEL DO PROFESSOR DE AEE  NA ESCOLA E NA SALA DE RECURSO MULTIFUNCIOAL

O Professor de Atendimento Educacional Especializado exerce um papel fundamental que vai além da compreensão teórica e científica, pois ele precisa perceber sentir, compreender  e traçar o perfil do aluno dotado de necessidades especiais de qualquer natureza. E para desempenhar esse papel deverá está sempre atualizado e desenvolver um trabalho  de qualidade que seja colaborativo, compartilhado, um trabalho interdisciplinar  que aproxima o ensino comum com a educação especial.
Para isso o professor do AEE exerce o papel de  facilitador do processo  pedagógico na unidade escolar. É de fundamental importância no exercício de  seu  papel  contribuir com a elaboração e execução do Plano Político Pedagógico. Cabe ao professor do AEE, complementar ou suplementar a formação do aluno com conhecimentos e recursos específicos que eliminam as barreiras que impedem sua participação  com autonomia e independências nas turmas comuns de ensino regular.
Na sala de recursos multifuncionais, se realiza o atendimento educacional especializado ao público alvo de necessidades especiais em turno contrário á escolarização. No exercício do trabalho colaborativo inicia-se uma organização  desse atendimento em favor de um ensino inclusivo. Nessa caminhada é de grande importância a elaboração do estudo de caso com o objetivo de compreender o tipo de deficiência do aluno suas necessidades e habilidades.
O estudo de caso  nos permite analisar as informações obtidas sobre o aluno in foco. São novas formas de organização e conhecimento e coloca o aprendiz no centro do processo educativo. O estudo de caso se caracteriza por etapas envolvendo o coletivo escolar, a família e a comunidade no sentido de adquirir informações úteis capaz de traçar o perfil do aluno e facilitar a elaboração do plano  de AEE.
O plano do AEE  elaborado a partir das informações adquiridas através do estudo de caso se resume em um conjunto de ações específicas do AEE para que o aluno possa ter acesso ao ambiente e ao conhecimento escolar de forma a garantir a permanência a participação e desenvolvimento do aluno na sala de aula regular. Nesse processo de acompanhamento o plano de AEE será avaliado continuamente em sua execução, fazendo o registro dessa avaliação e também no ambiente familiar. O objetivo dessa avaliação do plano é constatar os avanços e as mudanças observadas dos alunos de necessidades especiais no contexto escolar.